terça-feira, novembro 30

Veneza dos sonhos

Clique no texto para ampliá-lo





Publicado em JN Gazeta de Uberlândia - Edição de 1º a 7 de dezembro de 2010
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segunda-feira, novembro 29

sexta-feira, novembro 26

SOS Cerrado

Preserve o pouco que resta de nosso cerrado urbano. Vai construir? Criatividade arquitetônica acima de tudo. Salve a Mama-cadela, a Sucupira, o Araticum, o Jatobá, a Colher de vaqueiro, a Caviúna, ou outra árvore nativa que estiver em seu terreno. Plante mudas do cerrado onde puder, raras jóias. Colha sombra, canto de pássaros, frutos e paz de espírito.




Logo SOS Cerrado de SOS Cerrado Bauru

Plante uma Muda!

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quinta-feira, novembro 25

Silêncio

Foto da web

Uma semana de silêncio. Assim que acordar retomo, que sono...

sexta-feira, novembro 19

Máximas



Recebi de Cláudia

"Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas, e que a noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas."

"Calculei meu IMC e constatei que minha altura está 20 cm abaixo da ideal."

"As melhores crianças do mundo são as japonesas. Estão a 20 mil quilômetros de distância e quando estão acordadas eu estou dormindo."

"O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma."

"O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez."

"O amor não torna as pessoas mais bonitas. O nome disso é álcool."

quinta-feira, novembro 18

Ritual doméstico


Entra ano sai ano e lá estão elas. É só um trovejar mais forte, um marejar de chuva e lá estão elas, fiéis e solidárias.
Causam incomodo é claro, pois vira um corre/acode de arrastar os mesmos móveis, um colocar de panos no chão e um eterno esperar para ver se não deram crias, se não se multiplicaram como nos é determinado: não apenas crescei, mas multiplicai - vos. Até que essas estão batendo firme na lei divina. Não aumentam, não diminuem. Sentem-se eternas e, portanto, já perpetuadas. Assim perde-se qualquer sentido darwiniano de preservação. Não há necessidade de deixar descendentes.

O interessante é que, de certa forma, se torna fácil livrar-se delas. O problema, e que problema, é que elas dependem da chuva para existir. Quando está a chover, não se pode mais controlá-las, pois, aí sim, o simples pode tornar-se calamitoso, posto que só se pode realmente resolver definitivamente o destino delas durante a estiagem. Aí vem outro dilema. Como não as vemos ou sentimos nessa época, delas esquecemos completamente e a vida segue seu curso seco, indiferente.

Se esquecemos, não tomamos providências e, assim, usando desse tinhoso expediente elas vão marcando presença em nossas vidas. Transformando-se em marcadores ajustados do passar do tempo, mais pontuais do que qualquer relógio atômico.

Pausa no texto. Além de maquita na construção ao lado, sou brindado nesse exato momento por famigerado carro de som anunciando preço baixo de alguma coisa que, por hábito, faço questão de não ouvir. Mas espere, está dando volta no quarteirão, deixa ajustar os ouvidos para saber do que se trata. Caspita! Só porque resolvi lhe dar atenção mudou de rumo e desceu aos protegidos condomínios do bairro.

A maquita, frenética em seu falsete de dupla sertaneja, continua em segunda voz. Já acostumei e, como uma amiga resumiu: tudo passa e logo poderemos desfrutar da presença de novos vizinhos. Aposto, mesmo de casa nova recém-construída eles também mais dia, menos dia, vão desfrutar de companhias parecidas como as nossas. É inevitável, faz parte do curso da vida além do mais, segundo uma teoria que ando a compor, e aqui falo aos sussurros para que elas não me ouçam, além de vida própria temo que sejam contagiosas, passando de casa a casa.

Não defini ainda em minhas especulações os mecanismos de transmissão, mas o mais provável é algum mecanismo quântico ou metafísico. Muito provavelmente receberei o prêmio Ignóbil se por acaso, por ventura ou por Tutátis, minha tese seja publicada. Não deixa de ser reconhecimento. Até o genial Galileu Galilei teve que se retratar!

Aliás, muito apropriadamente lá nos idos de 1612 ele nos legou seu “Discurso sobre as coisas que estão sobre a água ou que nela se movem”. O que aqui vivemos nada mais é do que uma “pequena” variação dos escritos do mestre da ciência. Basta que mudemos no título o “sobre” por “sob”. Pronto “Donec Papa” no caso, título. Resta escrever.

O tempo é o senhor da razão.

Também não há necessidade de desespero, pois até poéticas companheiras se tornam. Assim, ano a ano, vamos convivendo harmoniosamente com elas até que, em uma ou outra temporada de seca, me lembre de, finalmente, consertar o telhado.
E que atire o primeiro balde aquele que em sua casa nunca teve uma goteira.





Publicado no Jornal Correio de hoje veja AQUI

sábado, novembro 13

A caverna de Atacama




Platão nos legou o magnífico Mito da Caverna, encontrada no “A República”, livro 7. No Mito ou Alegoria, Platão coloca humanos a ver desde o nascimento apenas sombras projetadas à sua frente a ponto de tomá-las como as verdadeiras imagens do real. Viveriam uma realidade espectral e, assim, disforme seria a visão de mundo e de nós mesmos. Esta crítica à condição humana foi escrita há quase 2.500 anos atrás!

As imagens às costas daqueles que só sombras viam foram chamadas de ídolos. Nada mais existiria além delas, sobrando para a raça humana a mais pura e nada santa ignorância ou agnoia a tudo dominar.

Outro dia tivemos um “remake” contemporâneo do mito bem aqui perto, mais exatamente no árido deserto de Atacama, no Chile. Ali, durante 60 e tantos dias, 33 mineiros ficaram confinados a 700 metros em mina de cobre.

Resgatados diante de olhares do mundo todo, emergiram à luz não apenas homens magros e abatidos, não apenas trabalhadores de óculos escuros, roupas térmicas especiais. Saíram de cápsula - a pomposa Fênix 2, repleta de tecnologia de ponta, fabricada a toque de caixa pela Nasa - não apenas ídolos de um reality show mórbido e acidental, mas também frágeis criaturas e todas as suas sombras e fantasmas, cuja rotina individual aparentemente normal e sem graça foi abruptamente interrompida.

Nascimento de filho com transmissão direta, amante desconhecida, esposa revoltada, filhos a mentir para mães, falsas juras de casamentos, velho jogador de futebol sem expressão, e que, se agora tivesse idade, largaria o papel de motorista em tortuosas e estreitas vias subterrâneas para galgar lugar de honra na seleção chilena. A vida destes 33 homens foi dissecada à exaustão como corpo em aula de anatomia.

Vai virar filme em que o grande mote será a vida de cada um, o ficar lá engolido pelo deserto será apenas pano de fundo para tramas e rotinas pessoais dos homens da caverna, além, é claro, do heroísmo gringo na confecção da cápsula.

Aliás, já tem até nome: “Os 33 de San José”, ideia de produtora espanhola. Novamente, miséria e sofrimento humano gerando lucros.

Afinal, apenas contar sobre homens em um buraco e no escuro não teria muita graça. Assim, seria filme tipo Igmar Bergman ou Godard e não alcançaria o circuito comercial.

Passado o impacto do acontecido, findas as entrevistas, prêmios em dinheiro e viagens às ilhas gregas. A luz dos holofotes se apagará, empurrando almas de volta a sua vidinha operária de sempre. E aí, o quê restará? Pedra pura. Para empresas do entretenimento, certamente lucro gordo, para um mais esperto, quem sabe, alguns minguados trocados em direitos autorais. As minas possivelmente não vão aperfeiçoar seus sistemas de segurança como prometido. “Tudo como dantes...”

Infelizmente a volta à luz, diferentemente daquele retirado à força da caverna de Platão, que encontrou beleza na luminosidade de “Hélio, o Sol, que tudo pode, que tudo provê e vê” , não deve por Atacama ocorrer. A vida, ainda mais árida do que subterrâneo e deserto, se mostrará ainda mais escura e implacável.

Restará para muitos torcer por novo soterramento e providencial aparição da borboleta branca nas entranhas da terra como a novamente avisá-los que devem parar e aguardar nova mobilização mundial para resgatá-los da escuridão da condição humana, e de volta à fama.





Publicado no Jornal Correio AQUI

quinta-feira, novembro 11

Plágio III

Fui informado agorinha que mais um texto meu foi roubado pelo mesmo "jornalista" (plagiador crônico?) e está aqui ( fiz o Print screen da página como fui orientado e encaminhei para representação)

O meu texto original foi publicado no Jornal Correio em 25/09/2010 e pode ser visto AQUI

Não tem cabimento tais atitudes, e segundo me contaram e pude constatar, o blog do cara só tem coisa plagiada de várias pessoas principalmente de Uberlândia e, quase tudo roubado das páginas do nosso Jornal Correio. Que horror!

AQUI outro plágio. O texto "Salve-se quem puder" de Gustavo Hoffay Presidente Cons. Deliberativo Fund. Frei Antonino Puglisi publicado no Jornal Correio em 29-09-2010 foi copiado sem mudar me vírgilas, veja o original AQUI

E tem mais esse do qual já falei, copiado e publicado em jornal do norte de Minas

Meu original de 10 de maio de 2010 no Jornal Correio AQUI

O plágio no Jornal O Norte de Minas
AQUI publicado em 11 de junho de 2010

E AQUI a imagem do fato por segurança

Tem texto na web? É bom passar aqui http://deadlineneumarrodrigues.blogspot.com/ e ver se não tem nada seu, ou então use o caçador de plagiadores http://www.plagium.com este encontra o que é seu e quem está roubando.

Aqui está a Lei dos Direitos Autorais , plágio é crime http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9610.htm

o site literário "Blocos online " colocou à nossa disposição excelente informções:

DIREITOS AUTORAIS
Tudo o que você queria saber e não sabia a quem perguntar

Vale a visita
www.blocosonline.com.br/literatura/servic/serdirau.htm

Famigerado plágio

Clique para aumentar e ver de perto as aberrações. Tirem suas próprias conclusões.
Só lembramdo: Meus textos estão registrados na Biblioteca Nacional, portanto...




Meu texto original está AQUI




Meu original de 10 de maio de 2010 no Jornal Correio AQUI

quarta-feira, novembro 10

terça-feira, novembro 9

Blues Sesc

Mestre Clarimundo

Virei personagem de “causo” , figurante, corpo de baile a bem da verdade. Não personagem principal, ou solista. Figurante, mas nem por isso menos perpetuado .
Valeu mestre Clarimundo






Foi com grata surpresa que me vi citado na crônica do Mestre Clarimundo Campos - “A vizinha do Alexandre (2)” - de 7 de novembro. Ser lembrado pelo que se faz com paixão, ainda que recebendo exagerado atributo profissional de “maior entendedor do mundo de escorpiões”, exagero que as bem-humoradas crônicas permitem, me caiu como uma menção honrosa, um cobiçado troféu. Ser pinçado em escritos de Clarimundo Campos entre mais de 700 mil almas, mesmo que o IBGE não concorde com este numeral, me fez ganhar não apenas o dia, a semana, o mês, o ano. Tornou- me perpétuo personagem de “causo” e isso não tem adjetivo que explique. Obrigado mestre, não sabes o bem que me fizeste.





( Carta publicada hoje em "Do Leitor" AQUI )


segunda-feira, novembro 8

Caspita


Noite mal dormida, gripe, febre, tosse, dor de cabeça e para completar uma imensa afta de stress que não me deixa comer 3 dias. Podia ser pior? Claro que sim, tudo isso numa SEGUNDONA! Humor de Muttley

Plágio II

Pelo visto o senhor plagiador espalha seus tentáculos por muitos lados. Deve gostar muito de nós de Uberlândia.
Desta feita a o alvo foi crônica do Cláudio Vital que "é Psicólogo, Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor. Professor Associado do Instituto de Psicologia da UFU. A coluna Pensando Bem é publicada no site aos sábados" do Jornlao Correio".

O texto original AQUI de 02 de novembro de 2010 no no blog Nos vemos no topo
e
AQUI no Pensando Bem do Jornal Correio de 08/11/2010

O plágio descarado está AQUI Também no Jornal O Norte de Minas

domingo, novembro 7

Plágio

Plágio descarado de crônica minha só hoje descobri.
Meu original de 10 de maio de 2010 no Jornal Correio AQUI

O plágio no Jornal O Norte de Minas
AQUI publicado em 11 de junho de 2010

E AQUI a imagem do fato por segurança

Fazer isso para quê? Não é mais fácil simplesmente criar? Que coisa feia!

quinta-feira, novembro 4

Projeto Itaú Cultural

Recebi de Marília, repasso.


"Veja que legal este projeto do Itaú Cultural!
Vale pra todo mundo, cliente ou não do banco.

O Itaú está com uma campanha muito legal. Basta entrar no site, fazer o cadastro e aguardar 20 dias para receber os livros via correio.
O banco vai doar oito milhões de livros a partir desta semana.
São quatro títulos por pessoa física.
É só se cadastrar http://www.lerfazcrescer.com.br/#/kit .
Vamos incentivar a leitura entre os pequeninos!"

Projeto do Itaú Cultural

Recebi de Marília, repasso.

"Veja que legal este projeto do Itaú Cultural!
Vale pra todo mundo, cliente ou não do banco.

O Itaú está com uma campanha muito legal. Basta entrar no site, fazer o cadastro e aguardar 20 dias para receber os livros via correio.
O banco vai doar oito milhões de livros a partir desta semana.
São quatro títulos por pessoa física.
É só se cadastrar http://www.lerfazcrescer.com.br/#/kit .
Vamos incentivar a leitura entre os pequeninos!"

quarta-feira, novembro 3

segunda-feira, novembro 1

Questão de ritmo

Filho dança valsa, pai assobia reggae. Filho também adora reggae, pai não sabe passo sequer de valsa. São dois prá lá, dois prá cá?